Total de visualizações de página

domingo, 26 de janeiro de 2014

Escolhendo Lustres


Peça que até hoje confere sofisticação aos ambientes, o lustre é indispensável para muitos que se rendem à sua beleza. Mas desde o fim do século 17, quando surgiram os primeiros deles na Holanda, muita coisa mudou. Se no princípio se restringiam aos feitos de cobre, compostos por dois ou três andares de braços porta-velas finos e recurvados, atualmente a diversidade é tanta que fica difícil escolher o que melhor se adapta a cada ambiente. Além de beleza, confere um clima mais aconchegante e caso a intenção também seja impressionar, ele é peça essencial na sala de jantar.
Mas é preciso ter cuidado, pois a escolha errada pode deixar o espaço sem harmonia e transmitir mensagem contrária à intenção do morador. “Esse objeto deve refletir o conceito do projeto de decoração da casa como um todo.
Apesar de a sala de jantar permitir flexibilidade para criar diferentes cenas, é preciso avaliar, também, a iluminação a ser empregada. Se o objetivo for proporcionar um clima mais romântico, as peças pendentes são mais indicadas. Para as reuniões em família, o ideal é o tipo embutido. É preciso observar se é necessário uma iluminação auxiliar. Alguns modelos têm a luz refletida para o teto. Sendo assim, a mesa vai precisar de uma luz focada.

Outro cuidado na hora de escolher refere-se ao uso conjunto do lustre com espelhos, já que estes aumentam o efeito de alguns modelos. “Espelhos próximos às paredes maximizam o poder do lustre pendente e o deixam mais suntuoso. Para que ele fique mais discreto, basta usar uma iluminação embutida sobre a mesa e empregar um luxuoso pendente em uma mesa de apoio.
Mas o uso do lustre não se restringe apenas à sala de jantar e nem mesmo a um estilo. A peça também tem o poder de valorizar o ambiente. “Com bom gosto dá para montar combinações que vão do clássico ao contemporâneo, passando pelo básico até o irreverente. E o mais estimulante: fugir do óbvio.


 O lustre, ou pendente, é uma luminária que pode se adaptar a qualquer ambiente, sem limitação. “No entanto, o pendente deve valorizar e harmonizar com o móvel que está abaixo dele. Uma mesa de jantar, mesa lateral, criados, tudo depende do leiaute e da atmosfera desejada”.


Há também a possibilidade de efeitos específicos em ambientes com características construtivas especiais. “Além de compor com alguns móveis, os pendentes podem ser usados em ambiente de pé-direito duplo, valorizando a altura e facilitando a manutenção na troca de lâmpadas”.


Independentemente do espaço, os lustres podem ter a luz difusa (caso haja necessidade de uma iluminação geral), direcionada (possibilitando luz de leitura ou indireta) ou por rebatimento de forro,“Peças mais decorativas, maiores, devem ser proporcionais ao espaço e ocupar lugar de destaque.”



Para quem acha que só a iluminação do lustre não é suficiente para o ambiente no qual ele está ou será colocado, é possível usar outros recursos simultaneamente. 

O ideal é associar mais de um tipo de luz, possibilitando usos distintos. “Se a iluminação for mais em focos, uma boa opção é o pendente com cúpula translúcida de tecido ou material similar. Quando se tem uma luz ambiente geral efetiva, o pendente pode ser usado para valorizar uma mesa de apoio, ou a mesa principal.”
Apesar da importância do caráter decorativo, tudo isso deve ser realizado sem perder a funcionalidade da iluminação.



 Em um escritório, a mais adequada é a que permite que as atividades sejam desenvolvidas com conforto.



Portanto, é necessária uma luz mais difusa e homogênea. Já em um hall de entrada, ela pode ser mais cênica.


Para um quarto, é importante ter uma opção de luz de leitura e outra mais geral. O uso de dimmers pode facilitar, pois podemos regular a iluminação.