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sábado, 28 de agosto de 2010

Alvenaria " Tijolos Cerâmicos "


Desde que o homem iniciou esta perturbante aventura que é a sua vida na Terra, o barro foi-lhe companheiro constante e dedicado; protegeu-o das intempéries, permitiu aos poderosos a ilusão de vencerem a sua fragilidade humana através de colossais edificações.

Quatro mil anos a.C., na Mesopotâmia, a escassez de pedra iria dar um grande impulso à construção de tijolos. Neste período os tijolos eram utilizados no estado seco. Os primeiros tijolos queimados datam de três mil anos a.C. e eram empregados para revestimentos externos e mais freqüentemente como muros de proteção. No entanto, a arte de queimar objetos, em particular utensílios domésticos, já era conhecida a muitos séculos antes.

Muitos exemplos de tijolos queimados, relativos ao período compreendido entre 1600 a 1100 a.C., foram encontrados em locais da antiga Babilônia, o povo babilônico destacou-se principalmente na arquitetura: os zigurates - grandes torres de sete andares, todos atingidos pelo sistema de rampas; templos e os observatórios astronômicos; grandes muralhas; palácios com jardins suspensos (uma das sete maravilhas do mundo antigo); portões da Babilônia. Destaque na arquitetura =TORRE DE BABEL. Também na Mesopotâmia, os sumérios eram construtores, tinham cidades com ruas e esgotos. Como não tinham pedras para construção, utilizavam o tijolo, seco ao sol cozido ao forno. Os sumerianos vendiam produtos artesanais: objetos de cerâmica e de metais, tecidos de linho, tijolos, jóias e bebidas.

A arquitetura romana adquiriu um estilo próprio com a descoberta do cimento, no século II a.C., a construção com tijolos e ao aprimoramento do arco.

No Egito as construções de tijolos apareceram após aquelas da Mesopotâmia. Considera-se que a arte de fabricação de tijolos ramificou-se do Egito em direção ao Mediterrâneo, índia e China. Embora as pirâmides fossem construídas de pedras calcárias ou granitos, foram encontrados, entre as mais velhas pirâmides, muros internos (paredes) construídos de tijolos apenas secos revestidos externamente com pedras. Na Roma antiga os materiais de construção mais usados eram o "tufo" (pedra de origem vulcânica) como elemento de construção de paredes e muros e a pozolana como ligante (argamassa). Embora a arte de produção de argila queimada já fosse conhecida na Roma primitiva, após as civilizações assíria, babilônica e egípcia, os tijolos queimados só foram empregados para a construção de paredes e muros, em geral, durante o período imperial (31 a.C. a 476 d.C.).

Até o século XIX os sistemas de produção não se modificaram muito. A produção permaneceu manual, a secagem era realizada ao sol a queima em fornos trapezoidais. O sistema basicamente, e na Europa em particular, era aquele adotado pelos antigos romanos. Sucessivamente, com o desenvolvimento das primeiras máquinas motrizes à vapor, foi possível mecanizar as operações de extração de matérias-primas, preparação e conformação e conseqüentemente aumentar a capacidade de produção. O salto de qualidade e quantidade de produção industrial de tijolos, que não poderia ter acontecido sem as máquinas motrizes, foi ainda favorecido com a construção do primeiro forno de anel de Hoffman. A Itália foi a pioneira na aplicação e fabricação de tijolos da era moderna.

No Brasil, com o desenvolvimento da cultura cafeeira, o vilarejo pobre cedeu lugar à cidade rica. Nessa época, o comércio se solidificou, e a cidade rompeu os limites do núcleo histórico. Essa riqueza gerada pelo ouro verde atraiu imigrantes estrangeiros, que, junto com os cafeicultores, “adotaram o tijolo como símbolo de modernidade”. Mesmo sendo o tijolo um material conhecido anteriormente, a riqueza gerada pelo café popularizou seu uso. Antes de chegar à cidade, ele foi utilizado na construção de aquedutos, muros de arrimo e, principalmente, nos terreiros de secagem de café.

Aqui, a fabricação de tijolos e outros produtos afins ocorreu no início do presente século. Entretanto, foi somente na década de 30 que foram fabricados os primeiros tijolos furados através de processos mecanizados. Atualmente, a cerâmica de construção brasileira ocupa um lugar de destaque na economia do país.


Os tijolos são comercialisados basicamente em duas medidas:

20 x 20 x 10 e 30 x 20 x 10

Tijolo de xceramica

tijolo de barro
fonte:Ceramica Incargel

Paredes

Para tijolos comuns (5 x 10 x 20 cm), correspondem as seguintes quantidades por m2: 42 unidades para espessura 5 cm, 76 unidades para espessura 10 cm e 148 unidades para espessura 20 cm.

Argamassa para fixar azulejos e cerâmicas: consumo de 1,5 a 2,5 kg/m3.


Massa para colocação de tijolo

1 + 4 + 4 = cimento - areia - saibro + água

ou

1 + 6 = cimento - areia lavada + água

Obs. É muito importante usar sempre água limpa e de boa qualidade.