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domingo, 15 de agosto de 2010

As paredes, reforma !

Que parede derrubar... ?



Em Casas:
Na maioria dos casos, as paredes internas têm papel estrutural; o peso da cobertura também se distribui por elas. Isso é mais frequente em construções antigas; as mais recentes já são feitas com estrutura de concreto e por isso as paredes, que servem para separar ambientes, podem ser derrubadas com mais facilidades.

As paredes de separação podem ser eliminadas ou abertas desde que antes seja feito um cá para redistribuir o peso que suportam e um projeto para substituí-las por outra estrutura, como um pilar ou uma viga, e saber se as outras paredes têm condições de suportar a nova carga.

Além da atenção às cargas, antes de mexer nas paredes é preciso identificar (no projeto ou com uma prospecção) onde estão as prumadas (colunas por onde passam tubulações de abastecimento geral), que podem ser desviadas, se for o caso.



Em Apartamentos:

Geralmente as paredes internas apenas separam ambientes e, como não têm função estrutural, podem ser derrubadas com mais facilidade do que em casas ou substituídas por estruturas leves, como paredes de gesso acartonado (dry wall).
A maior preocupação antes de iniciar as obras é identificar as paredes onde estão as prumadas e os pilares (colunas,etc), que não podem ser desviados. Nesse caso, a parede só poderá ser aberta, e não derrubada.




Dicas:

Nos dois casos, as paredes da cozinha e do banheiro merecem atenção especial, porque nessas regiões passam as tubulações para distribuição de água e coleta da água da chuva.
Antes de mexer em qualquer cômodo, deve-se ter certeza de que dutos de abastecimento de água, energia, gás e cabos de televisão ou de telefone não serão atingidos. Para isso, consulte o projeto do imóvel, profissionais especializados, sídicos e ex-moradores, por exemplo.
Ao decidir abrir ou derrubar uma parede, além do aspecto estrutural é preciso levar em conta os efeitos que a obra terá no conforto térmico e acústico da casa (como aquecimento ou esfriamento de ambientes incidência de sol e de vento, ocorrência de eco,...)
Segundo engenheiros, hoje há tecnologias que permitem até eliminar pilares e redirecionar as prumadas, mas o custo dessa operação ainda é muito alto.